Ecologicamente,
é um bioma caracterizado por uma vegetação composta por gramíneas,
plantas rasteiras e algumas árvores e arbustos encontrados próximos a cursos
d'água, que não são abundantes. Comparados às florestas e às savanas, os campos
têm importante contribuição na preservação da biodiversidade, principalmente
por atenuar o efeito estufa e auxiliar no controle
Na Área de
Proteção Ambiental do Rio Ibirapuitã, inserida neste bioma, ocorrem formações
campestres e florestais de clima temperado da erosão. , distintas de outras formações existentes no
Brasil. Além disso, abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de
extinção, ratos d’água, cevídeos e lobos, e 22 espécies de aves nesta mesma
situação.
No Pleistoceno o clima da Amazônia alternou-se entre frio-seco, quente-úmido e quente-seco. Na última fase frio-seca, há cerca de 18 ou 12 mil anos, o clima amazônico era semi-árido, e o máximo de umidade ocorreu há sete mil anos. Na fase semi-árida predominaram as formações vegetais abertas, como cerrado e caatinga, com "refúgios" onde sobrevivia a floresta.
O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes.
A floresta de terra firme, que não difere muito da floresta andina, exceto pela menor densidade, está localizada em planaltos pouco elevados (30-200m) e apresenta um solo extremamente pobre em nutrientes.
O desmatamento é a conversão de áreas florestais para áreas não florestadas. As principais fontes de desmatamento na Amazônia são assentamentos humanos e o desenvolvimento da terra
Uirapuru, Capivara, Tartaruga da Amazônia, jacaré-açu, Sucuri, Harpia, Anacã, Onça Pintada, Irará, Preguiça Real, Mico de cheiro, Macaco Uacari, Macaco Parauacu, Sagui-imperador, Tatu-galinha, Quati-de-nariz-branco, Papagaio-de-coroa-vermelha, Ariranha, Sagui-leaõnzinho.
Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca.
Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de
formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica.
Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria
homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterado ou ameaçado, desde o início da
colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio
ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de
grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se
atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram.
Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e
poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já
foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies de animais vertebrados, pouco se conhecendo em relação aos
invertebrados.
Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros..
O clima é quente e úmido, no verão, e embora seja relativamente mais frio no inverno, continua apresentando grande umidade do ar devido à evapotranspiração associada à água acumulada no solo no horizonte das raízes durante o período de cheia. A maior parte dos solos do Pantanal é arenosa e suporta pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região.
A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800). A mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção. Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás.
A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado — a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal. A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas médias. Poucos metros acima das áreas inundáveis ficam os capões de mato, com árvores maiores como angico, ipê e aroeira.
Em altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras.O pantanal possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica de outros biomas brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A camada de lodo nutritivo que fica no solo após as inundações permite o desenvolvimento de uma rica flora.
O clima predominante no Cerrado é o Tropical Sazonal, de inverno
seco. A temperatura média anual é de 25°C, podendo chegar a marcações de até
40°C na primavera. As mínimas registradas podem chegar a valores próximos de
10°C ou até menos, nos meses de maio, junho e julho.
Outra formação é constituída por aflorações e rochas
calcárias, com fendas, grutas e cavernas em diferentes tamanhos. Por cima das rochas há uma vegetação
silvestre. Possui campos e vales com vegetação bem característica e há ainda
uma floresta-galeria rodeando riachos e
lagoas.
Reconhecido como a segunda savana mais rica do mundo em biodiversidade (a primeira é a savana africana que tem 10.750 espécies de plantas; 205 espécies de mamíferos; 741 espécies de aves; 151 espécies de répteis; 163 de anfíbios, e é a maior formação savânica e o terceiro maior bioma do mundo com área de 8.246.082 Km²), com a presença de diversos ecossistemas, riquíssima flora com
7.000 espécies de plantas, sendo 4.000 endêmicas desse bioma.
A vegetação do Cerrado apresenta diversas paisagens florísticas
diferenciadas, como os brejos, os campos alagados, os campos altos, os
remanescentes de mata atlântica. Mas as fito paisagens predominantes são aquelas
dos Cerrados, como o cerrado típico, o cerradão e as veredas.
No ambiente do Cerrado são conhecidos até o momento mais de
1.500 espécies de animais, entre vertebrados (mamíferos, aves, peixes, repteis
e anfíbios) e invertebrados(insetos, moluscos, etc). Cerca de 160 das 524
espécies de mamíferos (pertencentes a 67
gêneros) estão no Cerrado. Apresentam 837 espécies de aves, 150 de anfíbios (das quais 45 são endêmicas), 120 espécies de répteis (das quais 40 são endêmicas). Apenas no Distrito Federal há 90 espécies de cupins, 1.000 espécies de borboletas e 500 de abelhas e vespas.
A biodiversidade da
Mata Atlântica é semelhante à biodiversidade da Amazônia. Há subdivisões do bioma da Mata
Atlântica em diversos ecossistemas devido a variações de latitude e altitude.
Há ainda formações pioneiras, seja por condições climáticas, seja por
recuperação, zonas de campos de altitude e enclaves de tensão por contato. A
interface com estas áreas cria condições particulares de fauna e flora.
Da flora, 55% das espécies
arbóreas e 40% das não-arbóreas são endêmicas ou
seja só existem na Mata Atlântica. Das bromélias,
70% são endêmicas dessa formação vegetal, palmeiras,
64%. Estima-se que 8 mil espécies vegetais sejam endêmicas da Mata Atlântica.